quinta-feira, 19 de maio de 2011

Doenças não transmissíveis respondem por dois terços das mortes no mundo


Pelo menos dois terços da população mundial morrem todo ano por causa de doenças não transmissíveis, como problemas cardíacos, AVC (acidente vascular cerebral), diabetes e câncer, de acordo com informações da OMS (Organização Mundial da Saúde).
No caso dos países em desenvolvimento, a situação se agrava por causa das chamadas doenças contagiosas, como diarreia, pneumonia e malária, que têm maior probabilidade de matar crianças menores de 5 anos de idade.
A conclusão está no estudo denominado Estatísticas de Saúde Mundiais 2011, divulgado nesta sexta-feira, em Genebra, na Suíça. No entando, especialistas advertem que além das doenças crônicas e contagiosas, há também fatores de risco que contribuem para aumentar o número de mortes no mundo.
No estudo, os fatores de risco citados são: tabagismo, sedentarismo, má alimentação e uso de abusivo de álcool. De acordo com os dados, quatro em cada dez homens e uma no grupo de 11 mulheres fumam, e pelo menos um adulto em cada oito é obeso.
Os especialistas também se preocupam com as mortes das mães durante a gravidez ou em decorrência do parto. Os últimos dados mostram que houve uma redução significativa. A mortalidade materna diminuiu em 3,3% por ano, desde 2000. O número de mulheres que morrem em consequência de complicações durante a gravidez e do parto diminuiu de 546 mil em 1990 para 358 mil em 2008.
"[O estudo por meio dos dados] mostra que não há país do mundo que possa tratar a saúde sobre qualquer perspectiva apenas sob o prisma de uma doença infecciosa ou de uma doença não transmissível. Cada país deve desenvolver um sistema de saúde que atenda a toda gama de ameaças", disse o diretor do Departamento de Estatísticas de Saúde e Informática da OMS, Ties Boerma.
O estudo Estatísticas de Saúde Mundiais é um relatório anual, elaborado com base em mais de cem indicadores de saúde, transmitidos à OMS pelos representantes dos 193 países que integram o órgão. O objetivo é preparar uma análise global a partir de situações específicas e buscar, com o apoio das agência vinculadas às Nações Unidas e os demais parceiros, a melhoria dos sistemas de saúde.

Fonte: Folha
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